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  Peguei ranço de algumas expressões. “Problematizar”, por exemplo. Era para ser só é “um jeito de olhar para objetos e situações comuns com o distanciamento necessário para que houvesse uma desnaturalização, uma desconstrução das noções de certo e errado”. Pelo menos foi como definiu Foucault. Virou uma maratona de procurar pescoço em minhoca. Problematização que é problematização não conclui, jamais, que minhoca não tem pescoço: deduz, depois de muito blábláblá, que ela é um pescoço só, de cabo a rabo. Para depois problematizar que lado é o cabo, que lado é o rabo. “Desconstrução” é outra. Para Derrida, ela é “um processo de análise crítico-filosófica que tem como objetivo imediato a crítica da metafísica ocidental e da sua tendência para o logocentrismo”. Entendeu? Pois é. Muita gente também não. Desconstruir passou a ser sinônimo de escangalhar um paradigma e botar outro no lugar. “Tradição” era “passar algo adiante” e se transformou em “ficar agarrado a algo lá atrás”. Em nome da

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